sexta-feira, 4 de junho de 2010

RUMOS DA EDUCAÇÃO


 O que têm em comum o antropólogo e pesquisador musical Hermano  
Vianna; Will Wright, o criador da famosa série de jogos eletrônicos, "The Sims"; Marc Prensky, criador de jogos educativos; e o biólogo E. O. Wilson, professor emérito de Harvard e vencedor do Prêmio Pulitzer, um dos mais influentes cientistas norte-americanos? Eles são unânimes em afirmar que os games fazem parte do futuro da educação.


Apesar de ainda haver resistências, a opinião desses estudiosos merece atenção. O crescimento do mundo dos jogos, e sua importância na vida contemporânea, principalmente na dos jovens, é uma realidade. No entanto,quando se trata da aplicação de jogos na educação, essa discussão é ainda muito inexpressiva no Brasil.


A maneira como os jovens se enxergam se modificou, assim como a realidade do ensino. De cinco anos para cá pesquisadores vêm afirmando que a tendência da área de educação é extrapolar os limites da sala de aula. Assim, a inserção da tecnologia ficou mais importante. Hoje, é por meio da internet que muitos jovens se expressam. Não é possível pensar em educação à margem dessa realidade. Os nativos digitais (termo muito usado por Marc Prensky para definir os que já nasceram com acesso à tecnologia) preferem receber a informação de múltiplas fontes, enquanto realizam várias tarefas ao mesmo tempo (se correspondem por e-mail, assistem a vídeos no YouTube, ouvem música pelo MySpace, etc).



 Esse comportamento confere aos estudantes de hoje características diferentes em relação às gerações anteriores. Muitos afirmam que eles se comportam dentro da mesma dinâmica dos jogos, ou seja, preferindo aprender somente o que é relevante, imediatamente útil e divertido. Assimilam e aplicam esse conhecimento no dia a dia. Seja pela internet, pelo videogame, ouvindo música ou trocando mensagens...



MARIA LUCIA WILLEMSENS  (superintendente da Cultura Inglesa) O Globo - 02/06/2010





 

segunda-feira, 17 de maio de 2010

" Como a criança aprende "



"Assim é que a criança aprende, captando habilidades pelos dedos da mão e dos pés para dentro de si. Absorvendo hábitos e atitudes dos que rodeiam, empurrando e puxando o seu próprio mundo. Assim é que a criança aprende, mais por experiência do que por erro, mais por prazer do que pelo sofrimento, mais pela experiência do que pela sugestão e a dissertação, e mais por sugestão do que por direção. E assim a criança aprende pela afeição, pelo amor, pela paciência, pela compreensão, por pertencer, por fazer e por ser. Dia a dia a criança passa, a saber, um pouco do que você sabe e um pouco mais do que você pensa e entende. Aquilo que você sonha e crê é, na verdade, o que essa criança está se tornando. Se você percebe confusa ou claramente, se pensa nebulosa ou agudamente, se acredita tola ou sabiamente, se sonha sonhos sem graça, ou dourados, se você mente ou diz a verdade, é assim que a criança aprende”.
Frederck Molffett



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Parabéns Mamães!!!!!

Conta uma fábula que a coruja encontrou a águia, e disse-lhe:
- O águia, se vires uns passarinhos muito lindos num ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!A águia prometeu-lhe que não os comeria; foi voando e encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
- O águia, tu foste-me falsa, porque prometeste-me que não comias meus filhinhos, e mataste-os todos!
Diz a águia:
- Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
- Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
- Pois então queixa-te de ti, que é que me enganaste com a tua cegueira.

Essa fábula é atribuída ao aparecimento da expressão "mãe coruja" pois aos olhos das mães os filhos são sempre perfeitos e lindos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O que é Psicopedagogia?

Todos nós aprendemos de forma diferente, uns aprendem mais rápido, outros mais devagar, uns são mais visuais, outros auditivos, por exemplo. Há também diferentes formas de ensinar. Os atos de aprender e ensinar estão tão interligados que não é possível mais separá-los dentro do processo educacional.
Como se aprende/ensina? Porque alguns aprendem outros não? Qual a origem da dificuldade em aprender determinado conteúdo/habilidade? São algumas das perguntas feitas pela Psicopedagogia. Seu objeto de estudo são os atos de aprender e ensinar, levando em conta o ser que aprende, ensina, modifica e é modificado, em sua singularidade.
A Psicopedagogia surge da necessidade de compreender o processo educacional de uma maneira interdisciplinar, buscando para este desafio fundamentos na Pedagogia, na Psicologia e em diferentes áreas de atuação. Podem ser muitas as razões que determinam o sucesso ou o fracasso escolar de uma criança, como: fatores fisiológicos, psicológicos, sociais ou pedagógicos.
A Psicopedagogia Clínica busca investigar as possíveis dificuldades no processo educacional - observando os aspectos físicos, sociais, emocionais e cognitivos - e intervir de modo a remover ou minimizar as barreiras que impedem ou dificultam a aprendizagem. O Psicopedagogo realiza entrevistas, avaliações, atividades lúdicas e diferentes instrumentos para identificar estas barreiras. Ele intervém orientando os pais, os professores e ajuda o próprio indivíduo (ou grupo) a conhecer seus mecanismos de aprendizagem, entendendo-o como sujeito ativo e protagonista deste processo.

sexta-feira, 30 de abril de 2010




Voce sabe brincar?


Basta observarmos por alguns minutos as brincadeiras entre as crianças que logo veremos chutes, empurrões, mãos empunhadas como se estivessem engatilhadas e um sonoro POW! Matar é sempre a única solução ou objetivo final dessas brincadeiras.




É notório a presença da violência em brinquedos e brincadeiras diárias de nossos pequenos. Sabemos que a violência é inerente ao ser humano, todos temos uma carga de agressividade e é a partir dela que nos defendemos e que nos fortalecemos. Porém, o estímulo dessa agressividade tem contribuído para a formação de crianças e adolescentes impacientes, involuntários e imaturos diante simples dificuldades.




Não é raro observamos brincadeiras e atitudes que são a continuidade daquilo que assistem em filmes, desenhos e games. Nos noticiários frequentemente uma morte é narrada com a mesma intensidade em que se apresenta uma novidade tecnológica. Vivemos a banalização da morte! Cabe a nós pais, professores e responsáveis, orientarmos ao que se assiste, ao que se ouve e ao que se compra como forma de diversão.
Um bom começo é brincar! Você sabe brincar com seu filho¿
Pequenos momentos de cócegas, de bola, de pega-pega, de rolar no chão, criam vínculos eternos, abaixam a ansiedade e possibilitam um crescimento mais seguro e confiante.
Brincar é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, portanto, resgate a sua brincadeira preferida e ensine ao seu filho(a).



Merylin Franciane Labatut
Psicopedagoga,(PUC-PR)
Graduada em Letras (PUC-Pr)
Membro da ABPP(Associação Brasileira de Psicopedagogia)
Contatos(41) 9114-6943 - psicopedagogia@rocketmail.com




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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Por que Fita de Möbius?
Em 1858, o matemático e astrônomo alemão Auguste Ferdinand Möbius ao pesquisar o desenvolvimento de uma Teoria dos Poliedros, descobriu uma curiosa
superfície que ficou conhecida com seu nome, a Fita de Möbius. É uma fita simples que tem duas superfícies distintas (uma interna e outra externa) limitadas por
duas margens. Trata-se de uma superfície de duas dimensões com um lado apenas. Assim, se caminharmos continuamente ao longo da fita, atravessamos ora
uma, ora outra dimensão.
O que encanta nesta fita é a sua extraordinária simplicidade aliada a um resultado complexo – transformando o finito em infinito.
Estas idéias foram passadas para dois design-gráficos que apresentaram algumas propostas, as quais foram apresentadas para no VIII Congresso Brasileiro de
Psicopedagogia para que os congressistas votassem.
O significado do Símbolo eleito foi descrito da seguinte forma:
Fita de Moebüs com 3 voltas. Representa o olhar do Psicopedagogo. As voltas estão dispostas de forma a representar a aprendizagem do indivíduo. O círculo
central representa o indivíduo em processo para a aquisição de conhecimento, chegando ao fim com mudanças perceptíveis (círculo vermelho).
Esse símbolo foi assim representado com o propósito de caracterizar nossa área de atuação, representando o Psicopedagogo com suas características próprias.